Trajetória e memórias de infância do Escritor Heverson Santana

Desde criança já escrevia algumas rimas; mesmo sem ter uma boa ortografia e nem uma base de concordância textual, promovia eu meus primeiros passos no mundo da escrita. Heverson Santana da Silva, nascido na cidade de Natal/RN em 1º de março de 1992. Sempre tive muitos sonhos, um deles a vontade de um dia ser escritor e criar algo novo.

Quando ainda criança lembro-me de ter dançado quadrilha nos eventos juninos da escola, esperava ansioso pela festa de São João. Não dava a mínima para estudos, embora adorasse ir para a creche (Cantinho do Saber) para tomar uma sopa em forma de letrinhas, não sei se nos dias de hoje ainda existe; nossa, era uma delícia.

Naquela época de criança eu falava tão errado, perguntava ao meu irmão “tú nu tú vai pra escola não?”. Lembro daquela época e hoje em dia dou várias risadas. Vamos admitir a verdade: o meu português não era tão bom. Mas todo o processo tem seu aperfeiçoamento. Hoje, com o criar dos versos, aprendi muita coisa, regras que continuo a desenvolver.

Senti vontade, mas não fome.

Nunca passei fome, claro que minha família não tinha muitas condições financeiras. Quando sentia fome, preparava no copo farinha, açúcar e misturava, matava logo a fome. Em seguida dava uma sede, e por ali matava minha vontade de comer.


A fase da adolescência – na época eu não gostava de estudar

Passei vários anos estudando na Escola Estadual Jean Mermoz; em Natal, Rio Grande do Norte. Apesar de não ter sido um aluno tão estudioso, gostava mesmo de ir para a escola reencontrar os amigos. Porém, naquele tempo descobria eu algumas poesias.

Joguei futebol pela minha escola, cheguei até a participar dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (JERNS) e do Campeonato das Escolas Estaduais e Municipais (CEEMS) em uma equipe de futsal. Consequentemente, comigo entre os jogadores, não fomos campeões, pois jogava muito mal.

Ainda na adolescência, fui uma pessoa muito levada; ignorando os estudos, adorava ir ao antigo estádio Machadão, em Natal, para ver meus times jogarem.

Meu amigo de turma tinha uma caderneta feita em casa cheia de poesias; ali eu copiava cada texto lindo, dia após dia eu copiava uma.

Depois de um tempo passei a estudar na Escola Padre Miguelinho; continuava ainda sem ser um estudante exemplar, às vezes saía para escola mas não chegava lá. Muitas vezes, escondido, tirava o tempo para ir ao Shopping Midway Mall dar uma volta imaginando os produtos importados que um dia poderia comprar.


Um vento forte chamado escrever

Com o passar do tempo fui escrevendo; parei um período e depois retornei com todo o gás aos estudos. Após concluir os estudos na Escola Lia Campos, aquele vento de escrever voltou cada vez mais forte.

Cada vez me dedicando mais, seja em frases, prosas ou reflexões, fui colocando tudo para fora e compartilhando nas redes sociais maravilhosas poesias.

⁠⁠“Na esquina potiguar contemplo mar e imensidão, uma linda exuberância ao som de uma canção, desde o Forte dos Reis Magos ao Teatro Alberto Maranhão. Sou da Londres Nordestina, olimpo tropical, ambiente acolhedor, belas praias de Natal. Um peixinho, camarão, uma rede de pescar, esse é o paraíso da terrinha potiguar.”

Heverson Santana. Na esquina Potiguar. Pensador.Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/MzI1NTkyOA/> 2021. Acesso em: 19 de abril. de 2023.

Para conhecer mais sobre o escritor Heverson Santana, você pode seguir ele no Instagram: @heverson_santana ou em acessar sua página na internet – https://www.heversonsantana.com.br/
 
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